Porque o essencial é invisível aos olhos.

Estranho, Improvável, Incomum? Não, um lugar para o sonho pagão . . .

26 outubro 2008

O Velho Cornífero

Ouça as palavras do Velho Cornífero

que é sempre jovem....




Eu sou aquele que abre as portas da vida e da morte,

os portais da aurora e os portais da noite.

Eu sou Kernunnos e Silvanus e Pan,

e a música da minha flauta está no ar

nas verdes florestas e nas colinas de verão.

Minha voz está no vento da meia-noite

e ebaixo das estrelas ela pronuncia as palavras de magia

em línguas ancestrais, esquecidas ou desconhecidas.

Eu inspiro o pânico, o medo e o desejo passional.

E apesar de eu mostrar a face de um crânio,

não haveria a manifestação da vida sem mim,

pois sem morte não pode haver renascimento.

A vida deve sempre subir em espirais, não pode parar.

Nós não podemos conhecer a luz sem as sombras,

nem as sombras sem a vida.

Portanto, não me tema , sob nenhum aspecto que você me veja:

a força e poder da masculinidade ou aquele que traz paz na morte.

Eu sou Lúcifer, o que traz a luz, e Amoun, o Escondido,

que usava os chifres espirais do carneiro na antiga Khem.

Eu sou o Deus de pés de bode dos bosques iluminados pelo som da Tessália,

a presença que era sentida na escuridão das cavernas sagradas

e na pedra fixa sobre a urze.

Eu sou o poder arrebatador da Vida

e aquele que traz a luz: mas sem Amor

eu não posso criar nada que perdure.

Então eu preciso da Deusa, assim como ela precisa de mim,

e no Grande Casamento Sagrado, o Êxtase Cósmico,

nós somos um.

Então, cultue a minha selvageria, conheça-me e regozije-se comigo,

irmãos e irmãs da Arte Mágica,

bruxas e bruxos, pagãos e bárbaros.

Pois eu trago o poder e a liberação,

liberdade de espírito que é verdadeira e eterna,

que ninguém pode negar a você

eternamente.


Por Doreen Valiente

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