Porque o essencial é invisível aos olhos.

Estranho, Improvável, Incomum? Não, um lugar para o sonho pagão . . .

26 outubro 2008

Literatura Pagã - Alguns livros históricos

OITO SABÁS PARA BRUXAS

Janet e Stewart Farrar


Editora: Anúbis
ISBN: 8586453064
Ano: 1999
Edição: 1
Número de páginas: 192
Acabamento: Brochura
Formato: Médio
Complemento: Nenhuma


SINOPSE

Este é um livro que nasceu do amor e do comprometimento dos autores para com a grande mãe, difundindo de maneira série e objetiva a maneira como se trilham as veredas secretas da Antiga Arte.
Janet e Stewart Farrar há mais de dez anos estudam e praticam a bruxaria, sendo sacerdotes de um coven na Iralanda, onde os rituais expostos no presente livro foram criados. Rituais de extrema beleza e profundidade, que nos levam ao nascimento do paganismo e da tradição mágica ocidental.
Que cada bruxo que venha lê-lo saiba beber desta taça e entender, nas entrelinhas, a mensagem oculta.


CRÍTICA

Aqui no Brasil publicado separadamente, o livro faz parte do renomado livro “A Bíblia das Bruxas”. Janet e o falecido Stewart Farrar foram os maiores representantes da Tradição Alexandrina, uma tradição de Wicca moldada pelo controverso Alex Sanders como uma ramificação à partir da obra de Gardner. No livro, eles detalham cada uma das celebrações como realizadas pela Tradição Alexandrina, do frame primário ao significado de cada um dos oito sabás, mostrando a profundidade imposta por Alex Sanders ao trabalho de Gardner. Além de se aprofundarem nos aspectos históricos da própria Wicca, trazem curiosidades muito interessantes especialmente nas notas de rodapé. O livro não só é utilizado pelos wiccanos da Tradição Alexandrina, como também pelos da própria Tradição Gardneriana, já que o sistema como deixado por Gardner tem a fama de não ser muito ‘operável’. Portanto, este é um livro essencial àqueles que desejam aprofundar seus estudos na Wicca.

http://www.thecauldronbrasil.com.br/article/articleview/643/1/32/


TRECHO DO LIVRO

WICCANING

"Os cristãos, quando batizam seus filhos, o fazem em geral com a intenção de compromissá-los com o cristianismo, de preferência perpetuamente - e ao próprio ramo particular de cristianismo dos pais. Espera-se via de regra que os filhos endossarão tal compromisso, ratificando-o quando tiverem idade suficiente para aquiescer conscientemente (embora sem maturidade para discernir). Para sermos justos, esses pais - quando não estão meramente acatando uma convenção social - amiúde assim agem porque sinceramente acreditam que isso é essencial para a segurança das almas de seus filhos. Foram ensinados a crer nisso e freqüentemente mediante o medo.

Essa crença segundo a qual existe apenas um tipo de ingresso para o céu e que um bebê precisa recebê-lo com toda a rapidez para sua própria segurança é, evidentemente, estranha a Wicca. A crença de bruxas e bruxos na reencarnação a nega em todos os casos. Mas, independentemente disto, feiticeiras e feiticeiros sustentam o ponto de vista que era virtualmente universal antes da era do monoteísmo patriarcal, a saber, que todas as religiões são diferentes sendas de expressão das mesmas verdades e que a validade delas para qualquer indivíduo depende da natureza e das necessidades deste.

Uma cerimônia Wiccaning para a criança de uma família de bruxos não compromete, portanto, a criança com nenhuma senda em particular, mesmo uma pertencente a Wicca. É similar a um batizado no sentido em que invoca a proteção divina para a criança e ritualmente afirma o amor e o cuidado com os quais a família e os amigos desejam cercar o recém-chegado. Difere de um batizado no fato de especificamente reconhecer que, à medida que a criança se transforma num adulto, decidirá, e realmente terá que decidir, sobre sua própria senda.

Wicca é, acima de tudo, uma RELIGIÃO NATURAL - de modo que pais-bruxos tentarão naturalmente comunicar a seus filhos a alegria e realização que sua religião lhes proporciona, a família toda partilhando inevitavelmente do modo de vida vinculado a essa religião. Partilhar é uma coisa, impor ou ditar é outra, e longe de assegurar a "salvação" de uma criança, pode muito bem retardá-la - isto se, tal como as feiticeiras, você encarar a salvação não como uma espécie de transação instantânea, mas como um desenvolvimento ao longo de muitas existências

Compomos nosso ritual de Wiccaning dentro desse espírito e achamos que a maioria das bruxas e bruxos concordarão com tal postura.

Sabíamos que a idéia de Ter padrinhos - amigos adultos que manterão um interesse pessoal no desenvolvimento da criança - era uma idéia justificadamente popular e sentimos que uma cerimônia de Wiccaning deveria adotá-la também. A princípio chamamos esses amigos adultos de "Patrocinadores", a fim de evitar uma confusão com respeito à prática cristã. Mas reconsiderando o assunto posteriormente, percebemos que "patrocinador era uma palavra fria e que não havia motivo algum para que "padrinho" e "madrinha" (desde que god abarcasse goddess/ Padrinho em inglês é GODfather e madrinha GODmother) não servissem a bruxas e bruxos tanto como servem os cristãos. Afinal de contas, consideradas as diferenças de crença (e Deus sabe quanto os cristãos diferem entre si), inclusive a diferença de postura que já mencionamos, a função é a mesma.

Os padrinhos não têm de ser eles mesmos necessariamente bruxos, o que cabe aos pais decidir. Mas precisam, ao menos, simpatizar com a intenção do ritual e tê-lo lido integralmente de antemão, para assegurar que possam fazer as necessárias promessas com toda sinceridade (o mesmo se aplica, afinal, a bruxos e bruxas convidados por amigos cristãos para serem padrinhos num batismo cristão).

Se a Grã Sacerdotisa e/ou o Grão Sacerdote se prestam eles próprios a serem padrinhos, farão as promessas um ao outro nos momentos apropriados, durante o ritual.

Fonte: Old Religion


A BÍBLIA DAS BRUXAS

Janet e Stewart Farrar



SINOPSE

Para quem não sabe, a obra é a junção de dois livros. A primeira parte até foi lançada no Brasil, com o nome "Oito Sabás para Bruxas". A segunda parte do livro trata sobre o "Livro das Sombras". É esta segunda parte, com conhecimentos muitos mais avançados, que o torna tão especial.


TRECHO DO LIVRO

Os Caminhos para Fazer Magia

O símbolo no athame diz-nos o que representa, entre outras coisas, os Oito Trajectos que todos levam para o Centro dos Oito Caminhos de Fazermos Magia, e estes são:

1. Meditação ou concentração.
2. Cânticos, Feitiços, Invocações. Invocar a Deusa, etc.
3. Projecção do Corpo Astral, ou Êxtase.
4. Incenso, Drogas, Vinho, etc. Qualquer poção que ajude a libertar o Espírito.
5. Dança
6. Controlo de sangue. Uso das Cordas.
7. O Açoite
8. O Grande Ritual

'Tu podes combinar muitos destes caminhos para produzir mais poder.
'Para praticar com sucesso a Arte, tu precisas destas cinco coisas seguintes:

1. Intenção. Deves ter uma enorme vontade de sucesso, a firme convicção de que vais conseguir e a determinação de vencer através de todos os obstáculos.

2. Preparação. Deves ser preparado convenientemente.

3. Invocação. Os Prodígios devem ser invocados.

4. Consagração. O Círculo deve ser lançado convenientemente e consagrado e deves consagrar devidamente os instrumentos.

5. Purificação. Deves ser purificado.

A partir deste momento há cinco coisas necessárias antes de poder começar e então oito Trajectórias ou dos Caminhos que conduzem ao Centro. Por exemplo, você pode combinar 4, 5, 6, 7 e 8 em conjunto, num ritual; ou 4, 5, e 6 em conjunto com o 1 e o 2 ou, talvez com o 3. Quantas mais maneiras que se pode combinar, mais o poder que produz.

'Não há uma reunião para se fazer um oferecimento a menos que de duas chicotadas da conta para a Deusa, para isto ser um mistério. Os números afortunados são 3, 7, 9 e que três vezes 7 seja 21. E estes números somados contam dois, assim, que um número menos perfeito ou afortunado não seria uma oração perfeita. Também a Saudação Quíntupla seja 5, ao todo são 8 beijos; para isso são dados 2 nos pés, 2 nos joelhos e 2 nos peitos. E 5 vezes 8, são a conta de dois. Também são 8 os instrumentos de trabalho e o Pentáculo são 5; e cinco oitos, são duas contas.

(Nota: 8 mais 5, igual 13. 8, se multiplicados por 5 iguais, dá 40)'.

Não há dúvida que, desde os tempos imemoriais, o uso das drogas e a Flagelação foram utilizados (sob condições cuidadosamente pensadas, controladas e com conhecimento) para 'libertar o Espírito' i.e., para expandir a consciência. Em circunstâncias actuais, opomo-nos totalmente ao uso de drogas na Arte, sob qualquer forma; sobre isto, os nossos argumentos, ver as pp. 139-40. Sobre o uso controlado do Açoite, há opiniões divergentes. Mesmo para nós, somente o utilizamos simbolicamente; mas isto, é uma opção pessoal. Flagelar ocupo-me completamente na passagem Atingir a Visão, nas pp. 58-9 mais abaixo e temos agregado os comentários de Doreen sobre o seu uso construtivo disso.

O parágrafo sob os números afortunados é interessante e digno de estudo. São assim, o estilo da prosa que os parágrafos anteriores que estão completamente diferentes e aparentemente mais antigos.

(...)

Assembleia de Dança

'A Donzela deve conduzir. Um homem deve colocar ambas as mãos na sua cintura, ficando atrás dela e os outros homens alternadamente com as mulheres, fazem o mesmo, a Donzela conduz e dançam seguindo-a. Ela conduz até ao fim numa espiral à direita. Quando o centro for alcançado (e isto fica muito melhor se for marcado com uma pedra) ela gira de repente à volta e dança para trás, beijando cada homem que lhe aparece. Todos os homens e mulheres giram do mesmo modo e dançam para trás, os homens que beijam as meninas e as meninas que beijam os homens. Tudo na cadência da música, é um jogo alegre, mas deve ser praticado para sair bem feito. Nota, o músico deve prestar atenção aos dançarinos e tocar uma música rápida ou lenta conforme for mais apropriado. Para os principiantes deve ser lenta, ou haverá confusão. É excelente trazer pessoas que se conhecem umas às outras numa grande reunião'.

Um jogo alegre certamente e os comentários são severamente necessários excepto, para dizer que, quando a maior parte da música do Círculo nestes dias for (triste, talvez), da cassete audio ou do disco, esta será certamente, uma das ocasiões para se usar um músico, se tiverem algum. No nosso coventículo, nós somos afortunados em termos três companheiros que podem tocar o bodhrán (tambor de mão irlandês, ideais para este tipo de dança Conga) e dois guitarristas. Tais pessoas, não devem ser desperdiçadas.

A Convocação

'Dos velhos tempos, por assim dizer, havia muitos cânticos e velhas canções, especialmente nas danças. Muitas destas, foram esquecidas por nós aqui; mas nós sabemos que usaram gritos de IAU, HAU, que parecem como um grito dos antigos: EVO ou EAVOE. Muito dependente nas pronunciações, se isto for assim. Na minha mocidade quando eu ouvi o grito IAU ele pareceu-me ser AEIOU, ou antes HAAEE IOUU ou AA EE IOOOOUU. Isto pode ser, mas a maneira de fazê-la prolongadamente é entendida como um convocação; mas sugere que estas sejam iniciais de uma invocação, como usar AGLA. Na verdade, todo o alfabeto hebreu é dito de tal maneira que por esta razão é recitado como um encantamento muito poderoso. Pelo menos, isto é certo, estes gritos durante as danças tem um efeito poderoso, porque eu mesma assisti. Outras convocações são: IEHOUA e EHEIE. Também: HO HO HO ISE ISE ISE.

'IEO VEO VEO VEO VEOV OROV OV OVOVO pode ser uma fómula encantatória, mas é mais provável ser uma convocação. É como o EVOE EVOE dos gregos e do "Arriar ho!" dos marinheiros ao desprenderem as amarras. "Emen hetan" e "Ab hur, ab hus" parecendo convocações; como o "Cavalo e hattock, cavalo a trote! Cavalo e pellatis, ho, ho, ho!".

' "Thout, tout a tout tout, por toda a parte e aproximadamente" e "Rentum tormentum" é mal pronunciada, provavelmente, na tentativa da fórmula esquecida, embora possam ter sido inventadas por algum infeliz, que foi torturado, para escapar de dizer a verdadeira fórmula'.

Doreen diz-nos: 'Eu copiei literalmente do livro de Gerald, porque parece ter copiado pelo menos a primeira parte de um livro mais velho de outra pessoa, porque Gerald não poderia ter falado sobre ser uma bruxa "pela minha boca" '.

Com a passagem de Poder, este sugere uma mente inteligente que fala ou que escreve sobre material herdado e que especula o significado nas suas fontes. O estilo é moderno com introduções pseudo-arcaicas mais tarde introduzida, nós supomos, feitas por um bom copista no original escrito ou através da oralidade.

Clique aqui e leia o livro.


O SINIFICADO DA BRUXARIA

Gerald Gardner


Editora: Madras
ISBN: 8573747870
Ano: 2004
Edição: 1
Número de páginas: 302
Acabamento: Brochura
Formato: Médio


SINOPSE

Você conhece as origens da Bruxaria? Sabe qual é a simbologia das velas, dos incensos e demais rituais de uma bruxa? Sabe o que é um coven, ou já participou de um sabá? Gerald Gardner, a figura mais importante no ressurgimento da Bruxaria, autor do célebre A Bruxaria Hoje (Madras Editora, 2003) e diretor do Museu de Magia e Bruxaria em Castletown, Ilha de Man, escreveu um livro a respeito desse assunto a fim de sanar as dúvidas e inquietações de correspondentes do mundo todo. O resultado é este: O Significado da Bruxaria, que se propõe a debater essas e outras questões que ainda povoam o imaginário das pessoas, sempre de maneira simples e direta, para aqueles que têm curiosidade e querem entender um pouco mais esse mundo do oculto. Eis alguns dos assuntos deste livro: · A Bruxaria na Bretanha; · Memórias e Crenças sobre as Bruxas; · As Origens da Bruxaria na Idade da Pedra; · A Bruxaria na Época dos Romanos e Saxões; · Signos e Símbolos; entre outros. Por meio deste livro, você vai fazer uma verdadeira viagem às origens da Bruxaria e ficar mais próximo do seu real significado, pois, no dizer de Gardner: "é a profundidade das raízes que preserva a árvore".


AS BRUXAS — NOIVAS DE SATÃ

Jean-Michel Salmann



Autor: Jean-Michel Sallmann

Editora: Objetiva

ISBN: 8573023546

Tipo de Capa: BROCHURA

Edição: 1

Número de Páginas: 192


SINOPSE

Para além do mito, Jean-Michel Salmann disseca historicamente a bruxaria — dos primeiros processos às figuras que povoaram o imaginário romântico

O ano de 1692 marcou em definitivo a história da cidade de Salem, no estado americano de Massachusetts. Formados pelos rígidos padrões puritanos, moradores do vilarejo entraram em estado de histeria coletiva depois que quatro crianças, dominadas pelo medo e pela fantasia, começam a acusar aleatoriamente de bruxaria cidadãos inocentes. Instauraram-se inquéritos. O resultado: 12 executados, uma vintena de torturados e dois cachorros enforcados. A história das bruxas de Salem ficou mundialmente conhecida através do teatro e do cinema. E repete uma prática muito comum a partir do século XV, quando a Igreja iniciou a sua caça às feiticeiras. Mas por que elas foram perseguidas? O que é ser uma bruxa, de onde vieram, como são as práticas de bruxaria e quais eram as bases dos processos que as levavam à fogueira?

Em AS BRUXAS — Noivas de Satã, Jean-Michel Sallmann analisa o modo de representação que foi a bruxaria, dos primeiros processos às figuras que povoam o imaginário romântico. A obra integra a coleção Descobertas e é fartamente ilustrada, obedecendo aos padrões de qualidade de texto e imagem que norteiam a série.

A história aponta o ano de 1420, na fronteira alpina entre a França e a Suíça, como o ponto de partida para a perseguição às "noivas de Satã". Uma prática que se espalhou pelo mundo cristão e que se transformou em mito por força da máquina judiciária da Inquisição, reforçada pela bula de Inocêncio VIII. Em 1484, o papa ampliou os poderes dos Inquisidores. Foi a primeira vez que a Igreja legislou sobre bruxaria.

Graças ao desenvolvimento da imprensa, os tratados de demonologia se multiplicaram pela Europa e as acusações de bruxaria, idem. Desde o início do século XV e durante os dois séculos seguintes, milhares de bruxas foram perseguidas, denunciadas, torturadas, antes de serem lançadas às chamas.

O livro traz, ainda, relatos históricos de situações banais do cotidiano que originaram processos da Inquisição, muitas vezes por obscuros tribunais rurais, provando que o caminho que leva do boato à fogueira é tão inelutável quanto absurdo.

Jean-Michel Sallmann é professor de história moderna na Université de Paris X-Nanterre. Suas pesquisas concentram-se na história cultural e religiosa da Itália moderna. É autor de um estudo sobre a magia no século XVI, através do processo da Inquisição, que resultou no livro Chercheurs de trésors et jeteuses de sorts: la quête du surnaturel à Naples au XVIème siècle, de 1988.

http://www.objetiva.com.br/objetiva/cs/?q=node/653


A VERDADE SOBRE A BRUXARIA MODERNA

Scott Cunningham



Editora: Gaia

ISBN: 8585351691

Ano: 2003

Edição: 3

Número de páginas: 182

Acabamento: Brochura

Formato: Médio


SINOPSE

Através dos séculos, as religiões estabelecidas fizeram crer que a Bruxaria estava baseada na prática de sacrifícios humanos, na adoração ao Diabo e que seus rituais eram orgias regadas a drogas. Mentiras cruéis foram difundidas de maneira perversa e não permitiram que a realidade sobre a Wicca viesse à tona, portanto A verdade sobre a Bruxaria Moderna, de Scott Cunningham, surge para desmistificar esses conceitos, provando que a Wicca é a única religião que estimula o amor pela terra e que reverencia o aspecto feminino do divino, ou seja, a Deusa. A Bruxaria é uma forma de vida e uma religião que inclui a magia, é composta por homens e mulheres provenientes de todas as posições sociais, origens culturais e formações religiosas, e aberta a todas as pessoas que queiram saber como a magia realmente funciona. Chega de mentiras, de difamações, a verdade está ao alcance de todos neste livro prático e esclarecedor, indispensável aos que não se contentam com os equívocos disseminados pelo senso comum.

http://www.globaleditora.com.br/ficha_gaia.asp?id=832


TRECHO DO LIVRO

A Roda do Ano

Todas as religiões possuem motivos específicos para definir a data dos rituais. Para os wiccanos o ciclo sazonal determina o posicionamento dos rituais.

Por essência, os sabbats contam a estória do Deus e da Deusa. Na forma de festivais eles revelam uma lenda wiccana sazonal e agrícola. As tradições wiccanas variam bastante em seus mitos, muito dessa variação se deve ao contexto cultural específico da tradição, como celticas, diânicas e outras.

Samhain (31 de outubro HN e 01 de maio HS)

Esse é o início do ano dos bruxos. Nessa noite reverenciamos nossos amigos e entes queridos que partiram para outra vida. Por aceitarmos a reencarnação nós não entendemos esse festival de modo sombrio, e sim como um reconhecimento silencioso dos inevitáveis destinos da vida. Nessa data, também assinalamos a morte simbólica do Deus. O Samhain está ligado a chegada do inverno e a antigos rituais de caça.

Yule (21 de dezembro HN e 21 de junho HS)

Celebramos o renascimento do Deus por meio da ação da Deusa. Alguns podem notar a data e acreditar que essa é uma imitação do cristianismo. Na verdade não é o caso.

Antigos mestres bíblicos tentaram estabelecer uma data para o nascimento de Jesus. Quando se viram desprovidos de respostas, eles adotaram o solstício de inverno. Os antigos cristãos notabilizaram por sobrepor seu simbolismo e sua teologia aos de religiões anteriores, tentando dessa forma acelerar o processo de conversão.

Os wiccanos celebram o Yule como data do renascimento do Deus visto simbolicamente como o sol. O solstício de inverno assinala o ponto culminante onde a partir dessa data, as horas do dia começam a aumentar até o meio do verão.

Imbolc (02 de fevereiro HN e 01 de agosto HS)

É um período no qual celebramos a recuperação da Deusa após o parto do Deus. É um festival de purificação e de reverência pela renovada fertilidade da Terra. Costuma-se honrar a Deusa Brigit. A palavra Imbolc quer dizer "no leite", elemento usado no ritual conhecido como leite azul.

Ostara (21 de março HN e 21 de setembro HS)

O solstício da primavera assinala o período de despertar da Terra (A Deusa em seu aspecto terrestre), enquanto o sol aumenta em poder e calor.

Rituais pagãos de primavera, como pintar ovos, sobreviveram até agora por terem sido transferidos para celebrações da páscoa. Mitos como Eostre e a Lebre são relembrados neste dia.

Beltane (01 de maio HS e 31 de outubro HS)

Nesse festival, o jovem Deus ingressa na maturidade.

Ele e a Deusa, sua mãe e amante se unem em produzem a fartura da natureza. De acordo com o pensamento wiccano, a Deusa e o Deus são unidos metades gêmeas de um todo. São reflexos duos do poder por trás do universo que jamais poderão ser separados.

O dia de maio ainda é um período de flores, Maypoles, os quais já foram abertamente um símbolo sexual e de anéis de trevos até mesmo entre aqueles que não praticam a wicca.

Litha - MidSummer (21 de junho HN e 21 de dezembro HS)

Neste dia as forças da natureza criadas pela união do sol e da Terra atingem o seu apogeu. Grandes fogueiras são acesas em honra ao sol e os wiccanos se reúnem para celebrar a praticar magia. Neste sabbat reverenciamos o Povo das Fadas.

Lammas (01 de agosto HN e 02 de fevereiro HS)

O Deus enfraquece enquanto os primeiros grãos e frutas são colhidos. Lammas marca o início da colheita em um ritual de graças aos Deuses.

Mabon (21 de setembro HN e 21 de março HS)

Marca a segunda colheita. O Deus se prepara para abandonar sua vida enquanto os últimos frutos são colhidos para nutrir os povos da Terra. O calor diminui dia após dia.

Após o Mabon vem o samhain e assim completa-se o ciclo de rituais. Os sabbats e os Esbats podem ser analisados em três níveis. Primeiro, são os períodos de culto religioso os quais os wiccanos se encontram com a Deusa e o Deus. Segundo, esses dias de poder são também períodos para prática de magia e isso é feito com o auxílio das deidades. Finalmente são também celebrações períodos para risos conversas e festividades.

http://paginas.terra.com.br/arte/dragoesdeavalon/roda.htm

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