Porque o essencial é invisível aos olhos.

Estranho, Improvável, Incomum? Não, um lugar para o sonho pagão . . .

26 outubro 2008

Invocação a Pã

INVOCAÇÃO A PÃ

Por Mark Simos



Se o corvo seus cabelos tingir

E sentar-se um rei escarlate

Na escada inclinada do coração

Então, oh, os espetáculos que lá você verá

O cristal se quebrando

Sob um penetrante olhar verde escuro

Um penetrante olhar verde escuro

de lagoas do mais profundo âmbar

Cerque seu castelo de urze branca

Ainda assim Pã encontrará seus aposentos

encha-o ate a borda, não diga quando,

beba ate faltar-se e beba novamente

Ouça o mar tonitroando

Encha-o ate a borda, não diga quando

É Pã que continua servindo

Mãos de nozes, os olhos de um urso

Aquele que busca as suas tristezas

Poderá achar a parte do leão

Com o mesmo fôlego ele atrai e avisa

O fogo que mantém o frio a distancia

é o mesmo fogo que queima

A chama que arde, a canção que mata

quando você ouve o que ela esta dizendo

deixe o pânico perseguir-nos no labirinto

pois Pã esta somente se divertindo

Encha-o ate a borda, não diga quando

Beba ate fartar-se e beba novamente

ouça o mar tonitroando

Encha-o ate a borda, não diga quando

É Pã que continua servindo

Observador misterioso com sobrancelhas emaranhadas

põe seu dedo em seus lábios

não mais ouviremos juras

de promessas que jamais guardaremos

nem do sonho secreto

que foge quando despertamos do sono

quando do sono despertamos

e nossos olhos esfregamos

para impedir que as lagrimas salgadas escorram

você pode cobrir os seus ouvidos para abafar os seus brados...

Entretanto é Pã que continua simplesmente chamando.



http://www.milluas.hpg.ig.com.br/invocacoes.htm

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