Por Mark Simos
Se o corvo seus cabelos tingir
E sentar-se um rei escarlate
Na escada inclinada do coração
Então, oh, os espetáculos que lá você verá
O cristal se quebrando
Sob um penetrante olhar verde escuro
Um penetrante olhar verde escuro
de lagoas do mais profundo âmbar
Cerque seu castelo de urze branca
Ainda assim Pã encontrará seus aposentos
encha-o ate a borda, não diga quando,
beba ate faltar-se e beba novamente
Ouça o mar tonitroando
Encha-o ate a borda, não diga quando
É Pã que continua servindo
Mãos de nozes, os olhos de um urso
Aquele que busca as suas tristezas
Poderá achar a parte do leão
Com o mesmo fôlego ele atrai e avisa
O fogo que mantém o frio a distancia
é o mesmo fogo que queima
A chama que arde, a canção que mata
quando você ouve o que ela esta dizendo
deixe o pânico perseguir-nos no labirinto
pois Pã esta somente se divertindo
Encha-o ate a borda, não diga quando
Beba ate fartar-se e beba novamente
ouça o mar tonitroando
Encha-o ate a borda, não diga quando
É Pã que continua servindo
Observador misterioso com sobrancelhas emaranhadas
põe seu dedo em seus lábios
não mais ouviremos juras
de promessas que jamais guardaremos
nem do sonho secreto
que foge quando despertamos do sono
quando do sono despertamos
e nossos olhos esfregamos
para impedir que as lagrimas salgadas escorram
você pode cobrir os seus ouvidos para abafar os seus brados...
Entretanto é Pã que continua simplesmente chamando.
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